Steve Hawking.
Stephen Hawking é considerado um dos maiores gênios da atualidade, não só em física, mas por sua capacidade. Stephen tem uma doença que o deixou cadeirante, assim como Ricardo.
Ricardo, o campeão da vida!
Esta semana, a conquista de um jovem cearense pobre chamou a atenção de todo o país. Ricardo, filho de lavradores e portador de uma doença séria e rara ganhou a Olimpíada Nacional de Matemática!
É na zona rural de Várzea Alegre, no interior do Ceará, que mora o estudante medalha de ouro em matemática. A cidade fica a 447 quilômetros de Fortaleza. Ricardo Oliveira da Silva, de 19 anos, não é só um campeão dos números, é um vencedor na vida!
“A vida sempre tem um lado bom e um lado ruim. Mas, se você ficar só pensando no lado ruim, não chega a lugar nenhum", afirma ele.
Ricardo nasceu com uma doença neurológica que atrofia a medula espinhal e causa fraqueza nos músculos. Ele é filho de agricultores que plantam arroz, milho e feijão para comer. A família recebe um salário-mínimo por mês, da aposentadoria de Ricardo e R$ 76 de programas sociais do governo.
Na infância, a deficiência impediu que ele fosse à escola, mas o menino não perdeu a vontade de estudar. Ricardo foi alfabetizado em casa, pela mãe. Dona Francisca da Conceição, que só cursou até a sexta série, ensinou o pouco do que sabia ao filho.
“Eu ensinava o português, matemática, história e ciências com uma cartilha que comprei e que tinha as quatro matérias”, conta a mãe de Ricardo. Com a ajuda do irmão mais novo, ele foi além da leitura e das operações básicas da matemática. E Ricardo se afinou bem com os números.
“A gente sempre estudava junto, ele me ensinava alguma coisa e eu ensinava alguma coisa para ele. Nós trocávamos conhecimento direto", lembra o irmão Ronildo Oliveira da Silva.
Só aos 17 anos, Ricardo conseguiu se matricular na escola. Ele fez um teste e ficou na quinta série, mas só tem uma aula por semana, quando um professor vai até a sua casa.
"Quando chego aqui, ele já viu o conteúdo e só tenho que dar uma pequena explicação", elogia a professora Maria Zumira Gino.
Da porta de casa para fora, a vida do Ricardo se torna bem mais difícil. Se nas grandes cidades os obstáculos estão nas construções, nem sempre planejadas para deficientes, na zona rural, onde ele mora, o problema é a total falta de infra-estrutura. A única estrada é de barro e cheia de buracos e a cadeira de rodas não passa por ela. O jeito foi o pai, Joaquim, improvisar um "carrinho de mão" para transportar o filho.
"O meu transporte é com uma bicicleta. Mas não consigo passar aqui com a cadeira de rodas dele. Por isso, tem que ser no carrinho de mão", revela Joaquim.
E se o destino for a escola para fazer as provas, Ricardo é carregado por um quilômetro! “Balança muito, é um pouco desconfortável. Mesmo assim vou, pois é o único jeito”, diz Ricardo.
Foi assim que ele conseguiu participar duas vezes da Olimpíada Nacional de Matemática e trazer duas medalhas de ouro. A última foi entregue na terça-feira, no Rio de Janeiro.
“O Ricardo sonha em ajudar o país com seus conhecimentos e diz ele: “Hoje, é o Brasil que está me ajudando. Mas pode ser que amanhã eu esteja ajudando o Brasil”, declarou o presidente Lula.
Para Ricardo, o momento mais emocionante da premiação foi quando ele foi aplaudido de pé por todas as pessoas presentes na cerimônia.
“Foi uma emoção tão grande, que eu só tinha vontade de chorar", recorda emocionado.
O jovem do sertão acumula medalhas e certificados. Além da matemática, ele também foi ouro nas Olimpíadas de Astronomia e Astronáutica. Por causa do bom desempenho nos estudos, Ricardo já tem computador em casa, que vai ajudar no seu sonho de se tornar um professor. Falta agora chegar a internet à zona rural de Várzea Alegre. Mas, para quem esperou 17 anos para ir à escola, o tempo parece não ser problema.
"A gente tem que começar sempre devagar e superar os obstáculos um a um para poder chegar longe", ensina o campeão da vida.
É na zona rural de Várzea Alegre, no interior do Ceará, que mora o estudante medalha de ouro em matemática. A cidade fica a 447 quilômetros de Fortaleza. Ricardo Oliveira da Silva, de 19 anos, não é só um campeão dos números, é um vencedor na vida!
“A vida sempre tem um lado bom e um lado ruim. Mas, se você ficar só pensando no lado ruim, não chega a lugar nenhum", afirma ele.
Ricardo nasceu com uma doença neurológica que atrofia a medula espinhal e causa fraqueza nos músculos. Ele é filho de agricultores que plantam arroz, milho e feijão para comer. A família recebe um salário-mínimo por mês, da aposentadoria de Ricardo e R$ 76 de programas sociais do governo.
Na infância, a deficiência impediu que ele fosse à escola, mas o menino não perdeu a vontade de estudar. Ricardo foi alfabetizado em casa, pela mãe. Dona Francisca da Conceição, que só cursou até a sexta série, ensinou o pouco do que sabia ao filho.
“Eu ensinava o português, matemática, história e ciências com uma cartilha que comprei e que tinha as quatro matérias”, conta a mãe de Ricardo. Com a ajuda do irmão mais novo, ele foi além da leitura e das operações básicas da matemática. E Ricardo se afinou bem com os números.
“A gente sempre estudava junto, ele me ensinava alguma coisa e eu ensinava alguma coisa para ele. Nós trocávamos conhecimento direto", lembra o irmão Ronildo Oliveira da Silva.
Só aos 17 anos, Ricardo conseguiu se matricular na escola. Ele fez um teste e ficou na quinta série, mas só tem uma aula por semana, quando um professor vai até a sua casa.
"Quando chego aqui, ele já viu o conteúdo e só tenho que dar uma pequena explicação", elogia a professora Maria Zumira Gino.
Da porta de casa para fora, a vida do Ricardo se torna bem mais difícil. Se nas grandes cidades os obstáculos estão nas construções, nem sempre planejadas para deficientes, na zona rural, onde ele mora, o problema é a total falta de infra-estrutura. A única estrada é de barro e cheia de buracos e a cadeira de rodas não passa por ela. O jeito foi o pai, Joaquim, improvisar um "carrinho de mão" para transportar o filho.
"O meu transporte é com uma bicicleta. Mas não consigo passar aqui com a cadeira de rodas dele. Por isso, tem que ser no carrinho de mão", revela Joaquim.
E se o destino for a escola para fazer as provas, Ricardo é carregado por um quilômetro! “Balança muito, é um pouco desconfortável. Mesmo assim vou, pois é o único jeito”, diz Ricardo.
Foi assim que ele conseguiu participar duas vezes da Olimpíada Nacional de Matemática e trazer duas medalhas de ouro. A última foi entregue na terça-feira, no Rio de Janeiro.
“O Ricardo sonha em ajudar o país com seus conhecimentos e diz ele: “Hoje, é o Brasil que está me ajudando. Mas pode ser que amanhã eu esteja ajudando o Brasil”, declarou o presidente Lula.
Para Ricardo, o momento mais emocionante da premiação foi quando ele foi aplaudido de pé por todas as pessoas presentes na cerimônia.
“Foi uma emoção tão grande, que eu só tinha vontade de chorar", recorda emocionado.
O jovem do sertão acumula medalhas e certificados. Além da matemática, ele também foi ouro nas Olimpíadas de Astronomia e Astronáutica. Por causa do bom desempenho nos estudos, Ricardo já tem computador em casa, que vai ajudar no seu sonho de se tornar um professor. Falta agora chegar a internet à zona rural de Várzea Alegre. Mas, para quem esperou 17 anos para ir à escola, o tempo parece não ser problema.
"A gente tem que começar sempre devagar e superar os obstáculos um a um para poder chegar longe", ensina o campeão da vida.
Pense bem!
Fonte: Site do progama Fantático.
Fotos: Steve Hawking/Site Wikipédia - Ricardo/Site Várzea Alegre - Vázea Alegre/Site ferias.tur.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário