Fernanda - Como começou a sua carreira como jornalista?
GB - Comecei na comunicação como locutor de rádio, em Criciúma, Sul do Estado, em 1994. Depois entrei em jornal fazendo reportagens policiais. Passei pelo Esporte, Economia, Política e fui Editor-Chefe do Jornal da Manhã, também em Criciúma. Entrei no Diário Catarinense em 2002, como repórter, passei pela Política e pela chefia de reportagem. Como sempre gostei de ler e de escrever, nunca abandonei os estudos. Sou pós-graduado em Comunicação e estou sempre me atualizando fazendo cursos e treinamentos.
Fernanda - Como era o seu dia-a-dia na redação como coordenador do DC?
GB - Coordenei por três anos a Editoria de Geral do DC, a maior equipe do jornal, que conta com 11 pessoas. Durante este tempo tentei ser a pessoa mais bem informada do Estado. A função exige dedicação exclusiva e muita atenção em todos os tipos de noticiários e contatos, principalmente com os leitores, grandes fontes de matérias. Mas quando se faz o que se gosta, o trabalho, apesar de cansativo é gratificante. Chegava na redação às 8h e não tinha horário para sair.
Fernanda - Como vai ser a sua nova função no projeto do novo jornal do grupo RBS?
GB - Fui convidado para ser o Editor-Chefe de um jornal popular que a RBS vai lançar no segundo semestre deste ano. Ele vai circular na Grande Florianópolis e vai atender as pessoas que atualmente não têm condições financeiras de comprar outro jornal, mas que querem ficar bem informadas, pois sabem que o conhecimento é a única forma para melhorar de vida. Vou coordenar uma equipe altamente qualificada que tem o objetivo de melhorar a vida das pessoas com a melhor informação.
Fernanda - Quais são as coisas positivas e negativas da profissão de um jornalista?
GB - A negativa é que você nunca deixa de ser jornalista (se está em férias, se está de folga, se está dormindo, se é domingo de sol, de chuva) sempre pode ser chamado para uma cobertura e tem a obrigação de relatar o fato quando é o único a presenciá-lo, seja qual for a condição. As positivas são tantas, mas creio que a mais importante é que o profissional pode modificar a vida das pessoas. Uma informação, uma reportagem, uma nota, pode fazer a diferença para quem não tem casa, não tem comida, ou não consegue que seus direitos sejam exercidos.
Fernanda - O que você diria a uma criança que queira seguir essa profissão?
GB - Primeiro: Leia muito, escreva muito. O jornalista é uma pessoa no mar do conhecimento com água pelas canelas. Isso quer dizer que ele tem que saber um pouco sobre tudo.
Segundo: Respeite todos de uma maneira igual, do homem que mora na rua até o presidente da República.
Terceiro: Não se conforme com as coisas, aprenda a questionar o que as pessoas dizem.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Entrevista - Giancarlo Baraúna.
Quando estava na 4º série, montamos uma Feira de Negócios na Escola. Nossa turma ficou respónsavel pela banca, onde montamos um pequeno jornalzinho. Cada aluno ficou com uma parte, e eu fiquei com a entrevista. Fiz uma então com o Jornalista Giancarlo Baraúna, que então trabalhava no Jornal Diário Catarinense. Hoje ele é Editor-Chefe do Jornal Hora de Santa Catarina.
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