Hoje - Sabádo, 26 de janeiro - a Folhinha (Folha de São Paulo) publicou uma matéria sobre a migração japonesa para o Brasil. Vale dar uma olhada!
No centenário da imigração japonesa, saiba como artes nipônicas persistem no dia-a-dia dos pequenos descendentes
Rodrigo, 10, Diogo, 12, Célio, 6, e Leonardo, 12, se aquecem antes do treino de sumô
Há quase cem anos (na verdade, 87), Yoshio Ivamoto chegava ao Brasil com apenas um ano de idade. Quem diria que hoje, passado tanto tempo, Leonardo Naoyuki Nakamura, 12, bisneto de Yoshio, iria gostar tanto de uma tradição que veio da terra do bisavô. O menino é um lutador de sumô, uma das artes marciais daquele país distante. "Quando comecei no sumô, meu avô disse que eu teria que comer bastante porque os lutadores do Japão são mais gordinhos", diz. E completa: "Mas não é assim no Brasil. Aqui, precisa ter agilidade para lutar". O bisavô de Leonardo está entre os 210 mil japoneses que vieram para o Brasil. Os primeiros 781 imigrantes chegaram em 18 de junho de 1908, a bordo do Kasato Maru, há quase cem anos.Esses pioneiros foram trabalhar nas fazendas de café do interior de São Paulo. A idéia era batalhar duro aqui por um tempo, juntar dinheiro e voltar para o Oriente. Mas poucos conseguiram concluir esse plano.Boa parte aqui ficou. Hoje, o Brasil tem 1,5 milhão de japoneses e descendentes - é a maior comunidade japonesa fora do Japão. E muitos dos pequenos descendentes ainda cultivam tradições trazidas na bagagem de seus ancestrais.
Pedaço do oriente - Bairro da Liberdade
Liberdade é um bairro de São Paulo por onde sempre passeia a menina Giovana Ueda, 5. Ela nasceu no Japão, mas veio para cá com a mãe, de origem nipônica.É bem essa a mistura do bairro oriental: japoneses e descendentes convivem numa boa nos quarteirões que são cheios de lojinhas, mercados e restaurantes. Já a mistura preferida de Giovana quando anda por lá é o Melona, sorvete coreano que faz sucesso na região. E ela também fica atenta a tantas coisinhas vendidas ali: bonecas tradicionais, fantasias de animês, macarrão chinês, mangás escritos em japonês mesmo. E muitas guloseimas orientais.Desde o século 20 O bairro paulistano é um pedaço do Japão aqui no Brasil. Ou melhor, hoje é um pedaço do Oriente, já que atualmente há muitos chineses e coreanos vivendo e trabalhando na Liberdade, que foi marcada pela imigração japonesa desde o começo do século 20.
Liberdade é um bairro de São Paulo por onde sempre passeia a menina Giovana Ueda, 5. Ela nasceu no Japão, mas veio para cá com a mãe, de origem nipônica.É bem essa a mistura do bairro oriental: japoneses e descendentes convivem numa boa nos quarteirões que são cheios de lojinhas, mercados e restaurantes. Já a mistura preferida de Giovana quando anda por lá é o Melona, sorvete coreano que faz sucesso na região. E ela também fica atenta a tantas coisinhas vendidas ali: bonecas tradicionais, fantasias de animês, macarrão chinês, mangás escritos em japonês mesmo. E muitas guloseimas orientais.Desde o século 20 O bairro paulistano é um pedaço do Japão aqui no Brasil. Ou melhor, hoje é um pedaço do Oriente, já que atualmente há muitos chineses e coreanos vivendo e trabalhando na Liberdade, que foi marcada pela imigração japonesa desde o começo do século 20.
E viva o Japão!
Fontes:
Gabriela Romeu - Da reportagem local - Clarice Cardoso - Colaboração para a Folha
Patricia Stavis/Folha Imagem
Imagem (Bairro da Liberdade): Divulgação
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