quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Eu vi o Avaí e o São Paulo jogar

Dia 07 de dezembro, no Rio de Janeiro, houve a premiação Craque do Brasileirão, um troféu criado em 2005 numa parceria entre a Rede Globo e a Confederação Brasileira de Futebol para ser a premiação oficial para os jogadores que disputam o Campeonato Brasileiro de Futebol.

Um dos prêmios vai para o melhor técnico do campeonato. Na disputa desse ano, Celso Roth (ex-Atlético-Mineiro, demitido ao término do campeonato), Andrade (Campeão Brasileiro no comando do Flamengo) e Silas (ex-Avaí, assinado com o Grêmio).

Roth fica com o Bronze e Andrade com o ouro. E Silas com a prata. Mas merecia o ouro pelo incrível trabalho que fez de tirar um clube que acaba de subir para a série A, saiu da última colocação no começo do campeonato para terminar na 6ª posição, só atrás de Flamengo, Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras e a 5 pontos da zona de classificação para a Taça Libertadores da América (sendo que conseguiu se classificar para a Copa Sul-Americana). O legal é que eu vi ele comandar. Não só ele, como o Muricy Ramalho no seu penúltimo jogo pelo São Paulo no Brasileirão. E o início de uma histórica arrancada de um time que ninguém dava nada.


Era um belo domingo de sol e eu e meu Pai seguimos em direção ao estádio da Ressacada.

Chegando lá, ingresso comprado, hora de bater fotos e aguardar o início da partida.

O estádio ainda vazio, faltando uns 45 minutos mais ou menos para começar o jogo.

Eu e Papai na arquibancada.

A torcida do São Paulo vibra com os jogadores que fazem o aquecimento.
Acima de nós, as câmeras de TV.

Do outro lado, os jogadores do Avaí fazem sua preparação para os 90 minutos seguintes.

E a torcida avaiana aplaude.

Enquanto isso, os jornalistas da RBS TV (afiliada da Rede Globo) acompanham os bastidores no campo.

Um helicópetero passa rasante por cima do estádio.

Rapidinho, as últimas fotos antes da partida começar.

O céu azul combinava com as cores do Avaí.

Jogadores perfilhados para o Hino Nacional. De azul o Avaí, e de vermelho o São Paulo.

Conseguimos bater uma foto de longe de Marco Aurélio Cunha, diregente de futebol do São Paulo, que foi cumprimentar os jogadores avaianos.

Do outro lado, a torcida do Leão faz muita festa e abre uma camisa gigante do time.

E começa a partida!

Aqui, um ataque são-paulino ainda no primeiro tempo.

Uma foto histórica de Muricy Ramalho, em sua penúltima partida pelo tricolor paulista no Campeonato Brasileirão. Mas isso ninguém sabia na época. Nem ele, nem o clube.

E Silas pelo seu último ano no Avaí e iniciando uma arrancada histórica do clube. Isso ninguém sabia também.

Intervalo. Um homem que tem a perna amputada dá um show para a torcida fazendo embaixadinhas e tudo o que você possa imaginar, dando voltas no campo sem derrubar a bola. Incrível, muito bacana! Ele era até parecido fisicamente com o Ronaldinho Gaúcho.

Fim de jogo e a noite chega. No horizonte, a bela lua acaba de nascer, ainda avermelhada, e um avião passa ao longe (o estádio fica pertinho do Aeroporto Internacional de Florianópolis Hercílio Luz).

As luzes se ascendem e o jogo caminha para seus últimos momentos.

A torcida do Avaí comemora o empate em 0x0 com o São Paulo: o time jogou de igual para igual e surpreendeu o tricolor paulista e então Tri Campeão Brasileiro.

Essa foi a primeira vez que eu fui em um estádio.
Muricy seguiu seu caminho e foi para o Palmeiras no meio do ano, e terminou o campeonato em 5º. O São Paulo contratou Ricardo Gomes e fez uma bela campanha, terminando em 3º e ficando com uma vaga na Libertadores. E Silas deixou o Avaí em 6º e seguiu seu caminho assinando para ser treinador do Grêmio em 2010. Mas aquele jogou ficou. Na memória.

Para mais informações sobre a partida, clique aqui.

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